quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Frase libertadora do dia

Ama em liberdade e estarás a amar verdadeiramente... Liberta-te e liberta, porque para seres alguém, tens de ser livre primeiro...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CONVITE

Olá a todos. Aproveito para fazer um convite a todos os casais swingers/liberais que por aqui andarem. Está em vigor um PROJECTO DE SINERGIA EMPRESARIAL em http://sinergia-proj.com e estão agora a criar-se os primeiros grupos para um verdadeiro projecto de networking. Fui convidado a coordenar um grupo que está a ser criado para casais swingers. A ideia é criar um grupo com uma média de 30 casais, em que cada um esteja envolvido num determinado ramo de negócio e desse grupo sairem bons negócios através do NETWORKING empresarial. Para concorrerem a um lugar no grupo enviem um email para grupo.sw@sinergia-proj.com com os seguintes dados:
- Nome/Data de Nascimento/Localidade onde tem o negócio (Ele):
- Nome/Data de Nascimento/Localidade onde tem o negócio (Ela):
- Nome das Empresas que representa/ Ramos de Negócio/ Serviços Prestados (Ele):
- Nome das Empresas que representa/ Ramos de Negócio/ Serviços Prestados (Ela):
- Motivos para candidatura ao Grupo (Ele):
- Motivos para candidatura ao Grupo (Ela):

Para saberem mais pormenores do conceito aplicado no projecto vão a www.sinergia-proj.com


Abreijos

Album III - Ela e um amigo (eu a fotografar)











sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Frase libertadora do dia

O ser humano nasce livre e teima em acorrentar-se ao longo da vida...

Só existo agora...

O que ontem era verdade, amanhã é mentira. Se alguma coisa aprendi ao longo da minha vida, foi que isto é a pura realidade. Ou não, porque amanhã isto pode ser mentira! Hoje tem sido um dia de reflexão intensa, algo que me toma à uma série de dias e que hoje culminou em algo muito parecido com um parecer final, uma síntese de todas as reflexões que me tomaram até então. Algo que está muito claro para mim neste momento é que de nada vale ter construído, lutado, esforçado, sacrificado e suado durante o passado se o dia de hoje não me der algo em troca por toda essa construção, luta, esforço, sacrifício e suor. Se o dia de hoje não me contemplar com um distinto momento de verdadeira felicidade, um instante, por um escasso minuto que seja, então nada do que fiz no passado terá valido a pena, porque o que vale é sempre o 'agora' e é nele que vão estar assentes todas as minhas crenças, o regozijo dos meus objectivos conseguidos e da vivência com estímulo na preparação dos meus projectos de amanhã. Só o presente vale mesmo a pena, não há ontem ou amanhã que valham alguma coisa se o 'agora' nos passar ao lado, nos atirar para o meio do vazio, de uma lixeira de pensamentos tóxicos onde nos sentimos presos. O que ontem era verdade, amanhã pode ser mentira, mas o que hoje é verdade, tem-no de ser em toda a sua plenitude, em todo o seu esplendor, porque 'agora' é tudo o que existe e é neste momento que eu existo verdadeiramente. Amanhã? Nem sei se por cá ando...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Com passos lentos, chego a todo o lado...

Com passos lentos, entro noutros mundos, duvidoso, cauteloso, devagar, não preguiçoso…

Dou passos seguros, caminho virtudes, demando defeitos, encontro vicissitudes em auto-ditos perfeitos…

Reconheço mundos passados em mundos presentes e cabem neste mundo tantos mundos diferentes…

Eu pergunto ao mundo:

- Óh mundo, por que és tantos?!

E o mundo responde:

- Porque também tu és uns quantos!!!


Falo ao mundo por letras e canções, comento os mundos por silêncios, palavras e metáforas, tento o mundo questionando as tentações e o mundo responde tentando ainda mais, e eu pergunto ao mundo:

- Óh mundo, por que me tentas?!

E o mundo responde:

- Porque quando achas que tens tudo, já não sabes para onde vais!!!


Com passos lentos, largo mundos antigos, passados, velhos, venenosos, pela memória esquecidos, tristes, paralelos, perigosos, árvores de frutos apodrecidos…

E ao fundo, no fim do caminho de um mundo, procuro princípio, entusiasmado, apaixonado, deixo para trás o terreno, abandonado, encontro sentidos novos que levam a todo lado…

Na demanda de mundos que não são meus, caminhos pisados de mundos cruzados, tantos mundos num mundo para conquistar, tantos mundos num mundo para conhecer, tantos mundos num mundo para tentar, tantos mundos num mundo querem meus passos lentos pisar…

E eu vou por aí, com passos lentos por outros mundos, sempre tentado pelo quero, posso e mando, e são tantos os mundos num mesmo mundo, aqueles por onde eu ando…

Ando por onde há caminho, caminho por onde quero, quero tudo o que posso, posso tudo o que desejo, desejo tudo o que houver e que haja tudo o que eu quiser…







Album II - Nós dois - Fotos c/ piripiri...





terça-feira, 6 de outubro de 2009

Anúncio de Emprego

Estamos à procura de cabeleireira ou cabeleireiro que vamos abrir na Costa da Caparica. Se houver alguém interessado, deixe comentário aqui...

Reacções...

Na sequência da entrevista que demos à duas semana ao 5 para a meia noite, muitas foram as reacções que surgiram depois de mesmo com máscaras, algumas pessoas nos reconhecerem nitidamente. Houve reacções de todo o tipo, desde pessoas que nos apoiaram a pessoas que se recusam a acreditar e outras que ficaram profundamente chocadas ao saberem que nós somos um casal swinger. Ao ir ao programa sabiamos que os riscos eram elevados, mas uma vez de consciencia tranquila em relação àquilo que fazemos, resolvemos aceitar o convite do Alvim, com quem já tínhamos estado em conversa no programa Prova Oral da Antena3. Dentro do universo que esta entrevista atingiu, os nossos pais foram sempre a principal preocupação e alguém fez mesmo questão de ir este fim de semana a correr ter com o meu pai para partilhar o vídeo onde eu e a minha morena apareciamos a falar de swing e do livro que escrevemos sobre o assunto. As reacções familiares foram distintas, assim como as reacções de amigos e pessoas do próprio meio swinger, pelo que passamos a assumir o nosso direito de resposta a todas essas reacções...

Reacção Swingers I: Foram muitos os swingers que no dia seguinte nos abordaram com palavras de apoio, dando-nos os parabéns pela coragem e louvando a importância de actos como estes que ajudam a abrir mentalidades e a dismistificar o swing perante uma sociedade preconceituosa.

Nossa resposta: Obrigado por todo o apoio demonstrado, o livro foi escrito mesmo com esse objectivo, pois vivemos num mundo cheio de moralistas de merda e falsas beatas que fazem a merda às escondidas dos outros e depois recriminam quem usa da sua liberdade sem prejudicar absolutamente ninguém, e está na altura das mentalidades mudarem e são através destas pequenas coisas que nós podemos ajudar a que pessoas que apenas querem gozar da sua liberdade tenham lugar na sociedade sem serem julgadas por falsos juizes pecadores.

Reacção Swingers II: Foram alguns os swinges que se debateram contra o facto de estarmos a falar do swing publicamente, porque é algo privado, porque nós não temos experiência suficiente para falarmos do meio, porque isto e porque aquilo.

Nossa resposta: Em primeiro lugar não achamos que tenhamos de nos esconder de ninguém, porque não fazemos mal a ninguém, a nossa liberdade só acaba quando pisamos a liberdade dos outros e o swing não ousa pisar a liberdade de ninguém, pelo que somos livres de explorar a nossa sexualidade e a nossa vida pessoal como bem entendermos sem nos preocuparmos com o que os outros pensam. Se é fácil? Não, não é, porque diariamente temos de ser confrontados com situações de discriminação que fazemos questão de ultrapassar com dignidade. Não concordo que tenhamos de esconder que o mundo swinger existe, assim como não acho que tenhamos de andar por aí a dizer a toda a gente que somos swingers. Nós fizémo-lo em nome do swing e para ajudar a abrir mentalidades, mas continuamos a ser discretos na rua, a grande maioria das pessoas não faz a minima ideia e os que sabem são discretos também e não falam do assunto. Quanto à acusação de não sermos experientes o suficiente para falar de swinger, perdoem-me se estiver a ser insignificante, mas a minha opinião é de que ser swinger está na mentalidade e na atitude e não na quantificação de experiências que já tivemos. Muitos ficaram chocados quando afirmámos que das experiências contadas no livro, só efectivamente meia dúzia são experiências vividas por nós e que as outras são inspiradas em histórias de pessoas que conhecemos do meio. Qual o espanto? Não somos nenhuns tarados que andamos por aí a comer tudo o que passa, embora gostemos imenso de viver o sexo com intensidade e sem tabús. Sabemos que a experiência dos anos e dos acontecimentos é importante e temos provas disso diariamente, mas não vejo mal nenhum em escrever um livro com as ideias que até ao momento temos do meio swinger, porque o que importa é passar a mensagem e acho que essa passa verdadeiramente, pelas reacções que temos tido de pessoas que não eram swingers e o são depois de ler o livro, porque perderam o medo de assumir os seus desejos como casal, pessoas que mesmo não sendo swingers nos dizem que apesar de não ser a sua escolha conseguem entender hoje muito melhor o que leva um casal a tomar esse caminho.

Reacção amigos e irmãos (dele e dela): Todos, sem excepção e apesar de um primeiro choque inicial de um ou outro elemento, continuam a olhar para nós da mesma forma, com o mesmo espírito, e a fazer da nossa companhia uma companhia saudável.

Nossa resposta: Não esperava outra coisa de pessoas com valores assumidos que pensam pelas suas próprias cabeças.

Reacção pai (dele): Deixou de me falar e diz para que eu esqueça que sou filho dele, para nem lhe aparecermos à frente, pois estamos a fazê-lo passar uma vergonha imensa.

Nossa resposta: O Alvim disse na Prova Oral, antes até que o meu pai soubesse de algo "se as vossas famílias tiverem uma reacção de intolerancia para com as vossas escolhas pessoais, então essa família não presta". A verdade é que eu não iria tão longe, mas de facto, alguém que cometeu adultério não consentido toda a vida moralizar-se ao ponto de recriminar um filho a este ponto por algo que não prejudica ninguém, parece-me notoriamente exagerado. Quem gostar de nós, tem de gostar por aquilo que nós somos e não pelo que fingimos ser, por isso quem quiser aceitar, óptimo, quem não quiser aceitar, temos pena, a nossa vida continua. A verdade é que a intolerancia não é por sermos swingers mas pela vergonha do que os outros possam falar. Por amor de Deus! Isto é um absurdo, alguém deixar se ser ele próprio por vergonha do que os outros possam dizer. Bem, paciência! Se nós não podiamos viver sem o swing? Podiamos, mas não era a mesma coisa...

Reacção mãe (dele): Apesar do choque inicial e de alguma notoria preocupação do que os outros poderiam dizer ou pensar, bastaram umas horas para aceitar as nossas escolhas e assumir que está ao nosso lado, dê para o que der...

Nossa resposta: Não está convencida, está a adaptar-se à ideia e será uma questão de dias para aceitar na plenitude, é a ideia que temos. Agradecemos todo o esforço feito e a abertura para conversar connosco de uma forma natural sobre o assunto.

Reacção pais dela: A minha sogra está no brasil de férias e pelo que conheço dela, aceitará sem quaisquer problemas. Quanto ao meu sogro, a resposta dele foi: "Respeitam-se e são felizes? Então caguem para quem não gosta, marimbem-se para quem possa ou não falar de vós. A vida é vossa e fazem dela o que quiserem desde que não prejudiquem ninguém. Se querem a minha opinião sincera, acho que pessoas como vocês têm uma maturidade acima da média e é a única coisa que vos posso dizer."

Nossa resposta: Pessoal, isto é uma reacção de alguém digno que não anda por aí a julgar as diferentes escolhas que os outros fazem, o meu sogro hoje ensinou-me que reacção devo ter um dia que os meus filhos optem por escolhas diferentes àquelas que a sociedade apela com tanta hipocrisia. Eu já adorava o meu sogro, mas hoje ele confirmou tudo o que penso dele, um Homem com H grande!

Abreijos ;)



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A entrevista feita pelo casal OPEN MIND...


OpenMind: Como é que um casal decide que quer ser swinger?


Sw-Team – Esse casal conversa muito, partilha as suas fantasias e quando descobrem que têm essa fantasia em comum, avançam, arriscam. Mas só devem avançar se estiverem muito certos do que estão a fazer.


OM – E como sabem que estão certos e preparados para o fazer?


SW – Descobrem quando já falaram muito sobre o assunto e quando já brincam com a situação com algum à vontade, imaginando-se em cenário real sem sentirem repulsa ao verem o companheiro(a) ser tocado por um elemento alheio à sua relação a dois. Sabem-no quando se confrontam com os dilemas ciúme e sentimento de posse e se sentem capazes de ultrapassar esses obstáculos.


OM - Quando decidiu, com a sua mulher, entrar no mundo do swing já tinha a ideia de escrever um livro?


SW: Escrever é algo que faz parte de mim, tenho outros livros publicados que não fazem alusão ao mundo swinger. Mas a resposta é não, porque a ideia do livro sobre o tema surgiu apenas ao fim de ano em meio de nos iniciarmos no meio.


OM - Swingers sentem ciúmes?


SW - Sim, sentem-no em determinadas situações. Mas são capazes de ser superiores a esse ciúme, quando outros valores se levantam...


OM - Que tipo de valores?


SW - Um swinger valoriza o momento, o bem estar da pessoa amada, o prazer do companheiro(a). Ao valorizar estes factores atira o ciúme para segundo plano porque sabe que esse ciúme não é compatível com a plenitude das fantasias que o seu companheiro(a) gostaria de experimentar para ter esses momentos, esse bem estar, esse prazer. O ciúme limita, a conduta swinger liberta.


OM – E como é a primeira vez? Vão a um clube e conhecem alguém com quem simpatizam e convidam-nos a passar a noite convosco?


SW – Antes de se frequentar um clube ainda há um longo caminho a percorrer. Provavelmente há quem comece assim, porque alguém do meio os tentou convencer a entrar no meio e quis mostrar-lhes o ambiente de um clube swinger, mas a verdade é que é raro alguém envolver-se na sua primeira ida a um clube liberal. Há excepções à regra, mas a maioria dos casais entra a primeira vez num clube para conhecer, para se ambientar e se nunca fizeram swing anteriormente também não é nessa noite que o vão fazer pela primeira vez, muito provavelmente.


OM. – Então, o que há antes da ida a um clube liberal?


SW – No nosso caso - e só podemos falar por nós -, começámos a visitar websites dedicados ao tema, entrámos em fóruns, criámos um website onde colocámos informações sobre o nosso perfil e algumas fotos nossas em poses ousadas, partilhámos o nosso contacto de MSN com alguns casais do meio e regra geral tudo começa com conversas que surgem com esses casais. Até os convites para ir conhecer os clubes swingers surgem, regra geral,nessas conversas.


OM – E quando dão o passo de se relacionar com alguém pela primeira vez?


SW – Quando já demos uma volta pelos meandros e percebemos que estamos preparados para avançar. Tentamos conhecer o melhor possível as pessoas com quem vamos estar, criar alguma química, etc. Regra geral trocam-se fotos, fazem-se elogios, lançam-se provocações e tudo isto ajuda a criar ambiente para o dia D. Quando surge o encontro, a conversa pode começar por algo que não tem nada a ver com o tema mas irremediavelmente tem de ir lá parar para se criarem as condições para alguém tomar a iniciativa de avançar.


OM – E depois do acto, quais os sentimentos que tomam o casal?


SW – Nas primeiras vezes, alguma confusão. Um turbilhão de sentimentos e emoções que se confundem. Algum medo dos sentimentos da pessoa amada, alguma culpa, algum receio de que mude alguma coisa, mas depois de percebermos que a pessoa amada está do nosso lado da mesma forma que no dia anterior, esses sentimentos são de imediato substituídos por um sentimento que traz tranquilidade, união e sobretudo uma maior cumplicidade entre o casal. O amor, a paixão e o sexo não são factores de forma alguma prejudicados pela decisão e muitas vezes esses laços são até reforçados.


OM – Concorda quando alguns dizem que o swing é a traição consentida?


SW – Se é consentida, já não é traição. Traição implica mentira, jogos de escondidas e muitas vezes até demonstrações de mau carácter. São ingredientes que não existem no acto do swing em si. O que é consentido é que as fantasias do seu parceiro sejam desfrutadas na sua plenitude sem que ninguém o culpe por isso e sem que este precise de lhe mentir para desfrutar dessas fantasias.


OM - Durante as relações com outros casais, alguma vez o preocupou que a performance do outro membro masculino pudesse agradar à sua mulher ao ponto de ela querer repetir mais vezes encontros com aquela pessoa?


SW: Todos temos formas diferentes de dar prazer, e isso proporciona uma variedade de experiências no meio swinger. Se a minha companheira gosta de estar com alguém não implica que já não goste de estar comigo. Se não quisesse que a outra pessoa tivesse uma boa performance junto da minha esposa, não arriscaria entrar neste meio. Faço questão de que ela se divirta ao máximo enquanto está a desfrutar daquele momento, porque ela pode ter a certeza que eu vou fazer o mesmo. A vontade de repetir com determinadas pessoas por vezes surge e havendo concordância, acaba por acontecer. Contudo, a nossa confiança no que sentimos um pelo outro afasta todos esses medos de que o nosso companheiro(a) possa apaixonar-se por alguém e deixar-nos por essa pessoa.


OM: Uma questão prática: Se dois amigos, liberais em relação a estas questões do sexo, decidirem entrar no mundo do swing mesmo não se tratando de um casal (mas actuando como tal) isso é possível? Existem casos destes?


SW: Sim, existem de certeza muitos casos destes. Pessoas que não são propriamente um casal, mas que pela sua abertura em relação ao assunto, acabam por se envolver no meio e comportam-se como casais. Contudo, a sinceridade é a virtude a que os verdadeiros swingers dão maior importância, pelo que quem não vier com intenções sinceras não se dará bem no meio por muito tempo.


OM - Ao ler o seu relato ficamos com um quadro claro do universo swing português e principalmente das coisas boas que pode ter. Existem coisas menos boas? Quais são os riscos?


SW: Existem coisas boas e coisas más. Existem pessoas bem intencionadas e pessoas más intencionadas, como em qualquer meio social que se faça representar na nossa sociedade. O principal risco de entrar no universo swing, é entrar sem ter a certeza do passo que se está a dar, sem conversar bastante sobre o assunto e sobre as barreiras que possam ir surgindo. Jamais entrem no swing com a ideia de que este meio pode salvar um casamento. Se o casamento não está bem, o swing vai piorar o estado desse casamento. Deve entrar-se no swing com confiança, determinado e quando a relação está de facto sólida. Aí, o swing tem um papel fundamental de apimentar a realidade sexual do casal.


OM - E na vossa relação, nunca houve problemas por causa do swing?


SW: Como qualquer casal, temos os nossos pequenos 'arrufos' de quando em vez, e embora raros, a verdade é que nunca nenhum desses 'arrufos' se deu com causa-efeito na nossa experiência swinger. O swing nunca nos trouxe qualquer problema.


OM – Os seus familiares e amigos sabem que vocês são um casal swinger?


SW – Existem meia dúzia de pessoas que sabem, mas na sua grande maioria não. Existem até os que desconfiam mas não têm a certeza. Não andamos por aí a fazer publicidade a algo que sabemos que pode não ser bem aceite por estes, pois conhecemos a nossa mentalidade e sabemos que ambos partilhamos dos mesmos ideais e ideias, mas não podemos obrigar os outros a partilhar das mesmas e a aceitá-las, pelo que preferimos assumi-las apenas no seu ambiente próprio, sem estarmos sujeitos à descriminação de uma sociedade muito recta, mesmo que debaixo de mascaras. Sermos swingers é algo que só nos diz respeito a nós, como casal, não precisamos de partilhar as nossas decisões com os outros. Também não lhes vamos perguntar que posições experimentaram durante a noite anterior, é algo do foro íntimo do casal.


OM – Qual acha que seria a reacção das pessoas que lhe são mais próximas se descobrissem?


SW – Teriam de se habituar à ideia, como os que já souberam se habituaram. Esses não pareceram ficar muito chocados depois de falarmos um pouco sobre o assunto e sobre os nossos sentimentos em relação a isso. Os que não sabem não teriam outra hipótese se não habituar-se e aceitar também, porque eu não iria mudar as minhas ideias só porque estes acham que a vida deve ser vivida em monogamia sexual associada à monogamia social e emocional, onde mesmo assim e às escondidas a infidelidade existe a cada porta que se bata. Se descobrissem, teriam de respeitar as minhas escolhas tal como eu respeito as escolhas de toda a gente. Contudo, acredito que iria ser objecto de descriminação e imensas lavagens cerebrais.

OM - Acham que a sociedade ainda é muito preconceituosa em relação a este tema?


SW: A sociedade é por norma preconceituosa em relação a escolhas que diferem do que está dentro de certos parâmetros pré-concebidos por determinadas políticas, filosofias e religiões. Com os anos a passarem e com as diferentes escolhas a imporem-se em determinadas situações, a verdade é que já se sente maior abertura da parte da sociedade nessas determinadas situações, mas há ainda um longo percurso a percorrer.


OM - Se pensam continuar a praticar swing, como vai ser com o vosso filho? Sentem que isso é uma dificuldade?


SW: Temos dois filhos e eles são um complemento da nossa vida, não uma barreira. Com uma gestão equilibrada do tempo e das prioridades, há tempo para tudo na vida.


OM – Frequentam clubes de swing com alguma regularidade?


SW – Vamos a um clube de swing, talvez, uma vez por mês. Regra geral, vamos ao X-Clube, o mais conhecido, mas já fomos conhecer outros, tais como o Erotikus, também em Lisboa, o 2@2, em Coimbra, e o Intimidades, no Porto. Depois, vamos alternando as nossas idas aos clubes com convívios em casas particulares ou em móteis, saídas a lugares comuns e outras formas de passar o nosso tempo, social e swinger.


OM - Se pudesse definir em percentagem diria que o swing ocupa quanta da parte do vosso tempo como casal?


SW - Isso é uma excelente questão. Eu diria que 20%, não mais com toda a certeza, embora possa transparecer o contrário no livro, porque o mesmo se enquadra somente na nossa vida swinger e não relata o resto do nosso tempo passado com os amigos, com os livros, o teatro ou o cinema, nos cafés, na praia ou simplesmente no calor do nosso lar.




OM - Como conseguem separar o mundo swinger do mundo natural de onde vinham antes de enveredarem por este caminho?


SW – Com naturalidade. Arranjamos forma de viver nos dois mundos e num só de forma equilibrada.


OM – Como sabem que um casal está interessado em estar convosco?


SW – Tal como uma mulher sabe que um homem a cobiça, que alguém desenvolve uma química ela. As palavras atracção, química, sensualidade, simpatia aplicam-se na relação entre casais swingers tal como se aplicam na natural relação entre um homem e uma mulher que suponho que saiba como acontece.


OM – Pelo facto de optarem por uma determinada liberdade sexual, não temem contrair doenças nessa forma tão liberal de se relacionarem com os outros?


SW – Não. Precavemo-nos sempre contra esse tipo de riscos. Somos pessoas seguras do que fazemos e como tal fazê-mo-lo sempre com segurança, respeitando o uso do preservativo e exigindo sempre de nós e dos outros que as regras de higiene sejam cumpridas.


OM - Que perspectivas têm para o vosso livro? Não temem que atinja apenas o público que possa ter alguma curiosidade em entrar no mundo swinger. Não acham que o público mais preconceituoso não vai ousar pegar no livro, mesmo que tenha curiosidade.


SW - Julgo que pode equiparar-se esse sentimento ao mesmo sentimento que invade um jovem que vai comprar preservativos, alguém que vai alugar um filme pornográfico ou um senhor que vai pedir viagra a uma farmácia. Vacilam, mas a verdade é que compram. Julgo que podemos ter a sorte de acontecer o mesmo...


OM - Para terminar, acha que esta escolha pelo meio swing? Foi de alguma forma um meio de apimentar a vossa relação?


SW – De apimentar, de certeza absoluta que sim. Se nos uniu mais? Tornou-nos mais cúmplices. Afinal, temos um segredo só nosso. E tornou-nos sexualmente mais abertos, também. Se melhorou o nosso amor? Não creio, porque esse nunca teve em risco, tal como nunca teve em risco a nossa paixão e atracção um pelo outro. Não entrámos no swing para salvar o casamento, e nem acreditamos que o swing salve o casamento de alguém. Pelo contrário, porque se o casamento de alguém não estiver sólido e não houver muita confiança entre o casal, o swing vai ajudar a acabar com esse casamento. É preciso muita confiança no outro e em si próprio para entrar neste meio...

O Livro,,,

O livro...





















A entrevista na TV...

http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/5meianoite/index.php?Video-5-Para-a-Meia-Noite-de-2009-09-22.rtp&post=3601


A entrevista na rádio...

mms://195.245.168.21/rtpfiles/audio/wavrss/at3/486438_51636-0909102306.wma

Temperaturas hormonais...

Os primeiros dias de outono começam a espreitar e enquanto o termómetro lá fora começa a acusar temperaturas mais baixas, o termómetro hormonal do meu corpo desata a acusar temperaturas demasiado elevadas para serem suportadas por um corpo só. Preciso de um corpo extra com quem dividir este calor e procuro em ti a fórmula para fazer descer o mercúrio para níveis aceitáveis. Juntos, acusamos os dias frios que se aproximam a passos largos no tapete rolante do calendário e o que nos apetece é mais brincadeira. para nos aquecermos e nos privarmos das estúpidas gripes que andam por aí. Apetece-nos fingir que somos um do outro mas que também somos de mais alguém. Apetece-nos dividir o calor dos nossos corpos com outros corpos que não conhecemos tão bem e que por isso mesmo ainda são desafios para nós e para os desejos íntimos das nossas mentes perversas. A mim apetece-me foder todas as gajas boas que podermos meter na nossa cama e conhecer outras formas que não só as tuas, provar de outras bocas que não só a tua, explorar outros caminhos que não só aquele que dá para o teu corpo. Apetece-me encostar-me, sentar-me, deitar-me e apenas ver-te a ter prazer com qualquer outro tipo que te agrade, que se encoste a ti, que te sente e te sinta, que te deite e te deleite, que te faça vir enquanto me olhas nos olhos e penses o quanto me amas por te deixar estar ali com aquele deus que te come de todas as maneiras e feitios, te dá prazer e se dá ao prazer de estar a gozar das linhas perfeitas do teu corpo, a explorar todo o teu potencial e no fim deixar-te de rastos e satisfeita, sem sentimentos de culpa por teres sido feliz naquele momento, sem o medo estúpido do que eu possa estar a pensar e a sentir, porque o que eu vou estar a sentir é apenas e tão só que te amo, e partilhar a alegria que vejo no teu olhar, e sentir-me feliz por saber que nos podemos amar um ao outro, gozar um ao outro, explorar um ao outro e partilhar de todos os sentidos e sentimentos que nos unem um ao outro sem nunca privar da liberdade um do outro... Porque amar, meu anjo, não é agarrar-me às tuas asas... É deixar-te voar e saber que mesmo assim vais estar sempre aqui!!!

Album I - Nós dois...





sábado, 3 de outubro de 2009

Apresentação

Olá, somos um casal swinger, ou se preferirem, liberal, que se ama loucamente, sem tabus, que gosta de se divertir e gostávamos de conhecer gente interessante, inteligente e em boa forma. Ele 29 e ela 27, somos muito unidos e muito cúmplices, não estamos no swing para salvar o casamento, porque esse nunca teve em risco, mas para apimentar a nossa sexualidade e nos divertirmos. De quando em vez frequentamos clubes dados à prespectiva de liberdade sexual e também gostamos de organizar as nossas próprias festas. Somos criativos e prova disso é que inventámos o nosso próprio jogo para ser jogado entre casais e que em breve iremos postar aqui. Acreditamos na bigamia sexual associada à monogamia social e emocional. Amamo-nos com todas as forças do nosso ser, somos muito higienicos, pessoas de bom nível e adoramos viver a vida em toda a sua plenitude, aproveitando todos os momentos bons que esta nos dá!!!

ELE: Nascido e criado em Portugal, tem 29 anos, metade dos mesmos passados de forma inocente e os outros 14 anos e meio a adquirir experiência para poder corresponder às expectativas de todas as meninas interessadas em conhecer um homem com mãos que adoram percorrer corpos femininos, dedos curiosos, uma língua gulosa e capaz de coisas que não foram permitidas aos deuses. Sem tabus, adoroa divertir-se, viver os momentos em toda a sua plenitude, aproveitando cada segundo para dar e colher prazer, sentir, partilhar, experimentar, VIVER!!! Vê o sexo como algo natural e não tem preconceitos de qualquer espécie, delira com corpos bem desenhados, é meigo e na mesma medida adora ser um pouco bruto na forma de agarrar, explorar, sentir o momento... É saudável, higiénico e procura manter-se em forma! Tão pouco sabe se é bonito, talvez seja apresentável, com um corpo cuidado, um rosto lavado, um traje apropriado, o suficiente para não andar com livro de reclamações às costas. Adora a sua amada morena que à cinco anos lhe encanta e com quem partilha a existência e as aventuras, os momentos de prazer e os de lazer, o amor, a paixão e a vida!!!

ELA: 27 anos, brasileira, morena de corpo tentador, com curvas e contracurvas que lhe desenham um corpo desejável, um rosto de menina com sorriso que encata, uns olhos negros que apaixonam. Adora gozar a vida na sua plenitude e não tem quaisquer tabus. Gosta dos homens com ar provocador e na mesma medida respeitadores, inteligentes e com corpo e higiene cuidada. Fica doida na perspectiva de aventuras picantes e arrojadas. Comunicadora, preocupa-se muito com a sua higiene, é muito saudável e vive o relacionamento com o seu lusitano de forma apaixonada e cúmplice.

Abreijos a todos e até breve...